Dentro de ano e meio, nascerá num terreno junto à Avenida Elísio de Moura um equipamento que pretende colocar a cidade “no circuito nacional” da cultura.
A actual envolvente descaracterizada na rua Quinta das Barreiras dará lugar, em 2009, a um edifício de arquitectura contemporânea e emblemática realizado pelo arquitecto Francesco Marconi. Com uma cave e três pisos superiores, o edifício acolherá espaços destinados a exposições e ateliês, bem como um bar telúrico, que permita o acolhimento de grupos de discussão. No fundo, e como explicou Paulo Rosa na sessão do executivo, o novo equipamento – que ainda não tem nome escolhido – permitirá a fruição das várias actividades culturais pelos frequentadores do bar. O espaço de restauração, com uma esplanada envidraçada, disporá ainda de uma sala num piso superior para a realização de tertúlias. Para este responsável da empresa ECOduna, “Coimbra sempre foi uma terra de intelectuais”. Como tal, a abertura do edifício a outros públicos foi um dos objectivos presente na iniciativa dos actuais responsáveis do projecto, Galeria Sete.
O projecto, que deu entrada na autarquia em 2004, foi alvo de diversas reuniões entre a câmara e a empresa responsável, de forma a resolver alguns dos problemas detectados no projecto inicial do projectista italiano. Os três logradouros externos, que vão servir para a drenagem das águas pluviais existentes no terreno, o número de lugares de estacionamento e o pé direito de 4,50 metros da cave do edifício foram questões levantadas e que, durante a reunião do executivo da passada segunda-feira, foram ultrapassadas. Ao nível do estacionamento previsto, e que apenas previa a construção de 22 lugares no topo norte do edifício, foi encontrada uma solução e, no terreno adjacente que é propriedade da autarquia, deverão surgir mais uma dezena de lugares.
A iniciativa mereceu mesmo rasgados elogios de todas as bancadas do executivo. O presidente da câmara, Carlos Encarnação, referiu mesmo que “este equipamento é muito importante para a finalidade a que se destina”. Do lado socialista, Luís Vilar salientou que “é sempre bom encontrar privados que apostam em algo em que o sector público deveria investir mais. Coimbra precisa de mais coisas destas”.
Fonte: Diário de Coimbra
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